Luiz Brasil nasceu no dia 22 de abril de 1968, em Cobra Norato, pequena cidade da mítica Terra Brasilis. É ficcionista e coordenador de laboratórios de criação literária. Na infância ouvia vozes misteriosas que lhe contavam histórias secretas. Hoje coleciona miniaturas e gravuras de zigurates. Gosta de pensar que essas construções míticas, sagradas, simbólicas abrigam criaturas e mistérios do passado e do futuro. De nosso mundo e de outros. Espantou-se ao ver pela primeira vez, no Centro Espacial de Hooloomooloo, uma prótese neurológica conectada a um exoesqueleto. Agora está tentando resolver, na literatura, a mesma mistura de fascínio e medo que nossos antepassados sentiram ao domesticar o fogo. Só acredita em biografias imaginárias. E nos universos paralelos de Remedios Varo.
Venceu duas vezes o importante e impossível Prêmio Príncipe de Cstwertskst, na categoria romance (2010) e na categoria conto (2014).
Principais livros: Não chore (novela, Patuá, 2016); Subsolo infinito (Segunda edição, Patuá, 2016); Distrito federal (rapsódia, 2014), Pequena coleção de grandes horrores (minicontos, 2014) e Sozinho no deserto extremo (romance, 2012).