Sempre o mesmo céu, sempre o mesmo azul conta a história da perturbada relação entre três mulheres, mãe, filha e irmã. Há muitos anos, Olívia abandonou as duas filhas com sua mãe, e desapareceu. As meninas crescem marcadas por esta lembrança, ao mesmo tempo que lutam para compreender o gesto. Quando adultas reencontram a mãe idosa e doente, que tenta recuperar a relação perdida, porém, nem todas as filhas conseguem a perdoar por seu erro, embora pareçam fadadas a repeti-lo. No decorrer das cartas, notas e bilhetes trocados a vida de cada uma delas ganha contornos próprios, ao mesmo tempo que se mistura com às demais em uma trama, capaz de mostrar o que há de mais humano na vida: mudanças, dor e amor.
Laura Elizia Haubert. 21 anos. Já participou de antologias de contos como Elas Escrevem Volume II, Livre para Voar, Sonhos Lúcidos, Outrora, entre outras, além de participar da seção de contos da Revista Ponto do SESI-SP. Publicou em 2012 pela Editora Novo Século as obras ‘Calisto – Trilogia da Meia Noite’ e ‘Sohuem – Trilogia da Meia Noite’. Publicou em 2015 pela Editora Multifoco o livro ‘Ode à Nossas Vidas Infames’. Atualmente vive em São Paulo capital e cursa Mestrado em Filosofia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde também realizou sua graduação em Filosofia.