O Crepusculário se estende a partir das noções básicas do universo de investigação mitohermenêutica, relativizando o componente heróico e diurno presente na discussão educacional para preparar o terreno de uma educação de sensibilidade. Portanto, não se trata de nenhum modismo ou nova metodologia salvadora, mas tão somente de um diálogo com experiências mais ancestrais que o âmbito ocidental-iluminista de nossa educação escolarizante. As práticas crepusculares retomam as noções de ancestralidade como alternativa de re-ligação e re-leitura (re-ligare e re-legere) da contemporaneidade com as contribuições de um estilo hermenêutico que situa a compreensão de si mesmo como ponto de partida, meio e fim de toda jornada interpretativa.