Só posso dizer, entre lágrimas, que li uma obra-prima. Por sua alma, sua imensidão, sua beleza pura e talvez triste, pela mensagem de espaços livres para quem ainda sonha, para quem, embora a medo, não consegue deixar de ser poeta. Chris Herr- mann criou belezas incríveis até diante de uma doença cruel como a leucemia... Acho que no fundo a guria mágica que escreveu a história é a borboleta, que com suas asas coloridas me fez viajar por um mundo insuspeito, desconhecido, riquíssimo de vida. Não vou dizer mais. Não posso. Não sou poeta o suficiente para interpretar e absorver. Sou apenas um velho leitor maníaco, que sempre se apaixonou pela beleza e pelo gênio. Agradeço pelo passeio, pelas viagens - até minha velha Porto Alegre eu visitei com olhos de borboleta... Admiro a poeta e romancista e sobre a sua obra, concluo que não conseguirei esquecer a mais bela borboleta que um dia pousou sobre as minhas mãos.
Tejo Damasceno Ferreira, poeta, jornalista e tradutor.